Descobriu sua voz na igreja, que frequentava mais pela cantoria do que por qualquer outra razão. Aos 12 anos, alguém disse que ela tinha beleza suficiente para desfilar.
Com o apoio da mãe, fez pequenos desfiles até completar 14 anos e entrar para uma escola de Teatro. A musica veio dos 16 para os 17, quando um amigo precisava de
uma voz para seu grupo de rap. Numa apresentação com este grupo, conheceu Helião e foi levada para o RZO – essa sim, sua grande escola. Aí, começou a exercitar seus talentos de compositora, criou um discurso político e fortaleceu sua voz.
Em 2000, foi procurar o coral da USP para "aprender a cantar". Apaixonada por rythmn`n`blues, jazz e musica negra melódica, passou a adolescência com o ouvido colado no rádio para imitar os vocais fabulosos de algumas das suas cantoras favoritas, como, Lauryn Hill, Whitney Houston e Mary J Blige.
2006 e já sem Helião, Negra Li chegou gravadora querendo cantar…..bossa nova. Susto geral.
Essa vontade era reflexo directo das aulas na escola de musica, da paixão crescente por Elis Regina, da carga potente de informações musicais e extramusicais que vem recebendo nesses ultimos anos. Reflexo também de seu mergulho no universo feminino em trabalhos recentes no cinema e na tv com o filme e a série Antónia, onde contracena intimamente com mais 3 mulheres e convive com assuntos bem distintos, daqueles do mundo masculinizado do rap.
NEGRA LI é já um fenómeno de popularidade em todo o país e prepara-se para ir à conquista de novos mercados.
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