AMIGOS DA BLACK

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NOSSA RAIZ,NOSSA HONRA

segunda-feira, 30 de maio de 2011

AIDS VAMOS VENCER ESSA LUTA,VAMOS SAIR DAS ESTATÍSTICAS JÁ!!!




VENCEREMOS ESSA LUTA!!!
 
 
Apesar de todos os esforços que foram feitos até agora, o Brasil ainda tem muitas batalhas a enfrentar. As desigualdades econômicas do País influenciam diretamente na incidência de casos HIV/aids na população de menor nível socio econômico. Parte da nossa população negra faz parte desta estatística.
Um número expressivo de negras brasileiras ainda têm baixos níveis de escolaridade e não possuem plano de saúde. Na região serrana do estado do Rio de Janeiro, por exemplo, 58,8% delas possuem apenas o Ensino fundamental completo/incompleto e 55,6% não tem assistência de saúde privada. Mas o fator mais preocupante é, sem dúvida, a opressão. Por sentirem-se com menos poder de negociação diante do parceiro sexual, essas mulheres se expõem a contextos sociais de vulnerabilidade que podem culminar na infecção pelo vírus da aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Atento a esta realidade e em busca de soluções, o Ministério da Saúde investiu em uma série de estudos sobre HIV/aids e a população negra brasileira. Uma das pesquisas, realizada com jovens mulheres moradoras de 10 diferentes comunidades do Rio de Janeiro, comprova que 74% são negras, 39% são sexualmente ativas e 24,4% destas mulheres são portadoras de DST. Esta é apenas uma parte da realidade brasileira.
Os resultados das pesquisas de DST e HIV/aids em afro-descendentes brasileiros servem de subsídios para o fomento de políticas públicas. Ao todo, foram realizadas 10 pesquisas em sete estados brasileiros a partir da Chamada de Pesquisas Nacionais em População Negra e HIV. Inclusão social, ações afirmativas e estratégias de gestão participativa voltadas a redução das condições de vulnerabilidade da população negra são fundamentais para o controle dessas doenças e o Ministério da Saúde está disposto a trabalhar e ajudar a modificar o quadro atual.
Acesse o site: www.aids.gov.br e conheça as pesquisas na íntegra. As publicações também podem ser acessadas na Biblioteca Científica Eletrônica Online (Scielo).


A revista Radis, Comunicação em Saúde, da Riocruz, publicou em sua edição de número 41, de janeiro de 2006, os novos dados sobre a epidemia de Aids no Brasil. Os números, que estão no Boletim Epidemiológico Aids (Síndrome de imuno-deficiência adquirida)/DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) 2005, do Ministério da Saúde, produzido pelo Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis (PNDST/Aids), revelam o aumento de óbitos em decorrência da Aids na população negra e parda, enquanto na população branca houve uma redução.
Em declaração à Radis, o coordenador do PNDST/Aids, Pedro Chequer, disse que esses dados do relatório demonstram a "iniqüidade no acesso aos serviços para diagnóstico e tratamento precoces das populações menos favorecidas sócio-economicamente". Os índices de infecção entre brancos, que correspondem a mais de 50% dos casos no Brasil, está em tendência de queda, mas entre a população negra e parda eles estão crescendo.
No Brasil, desde 1980 até junho de 2005, já foram identificados cerca de 370 mil casos de HIV/Aids, sendo os maiores índices de casos na região Sudeste. O Estado de São Paulo tem a maior taxa, mas nesse último Boletim divulgado apresentou uma redução significativa na incidência da infecção. (Ver quadro)
19.01.06 - Brasil
HIV/Aids cresce entre negros
PUBLICAÇÃO
 
A revista Radis, Comunicação em Saúde, da Riocruz, publicou em sua edição de número 41, de janeiro de 2006, os novos dados sobre a epidemia de Aids no Brasil. Os números, que estão no Boletim Epidemiológico Aids (Síndrome de imuno-deficiência adquirida)/DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) 2005, do Ministério da Saúde, produzido pelo Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis (PNDST/Aids), revelam o aumento de óbitos em decorrência da Aids na população negra e parda, enquanto na população branca houve uma redução.
Em declaração à Radis, o coordenador do PNDST/Aids, Pedro Chequer, disse que esses dados do relatório demonstram a "iniqüidade no acesso aos serviços para diagnóstico e tratamento precoces das populações menos favorecidas sócio-economicamente". Os índices de infecção entre brancos, que correspondem a mais de 50% dos casos no Brasil, está em tendência de queda, mas entre a população negra e parda eles estão crescendo.
No Brasil, desde 1980 até junho de 2005, já foram identificados cerca de 370 mil casos de HIV/Aids, sendo os maiores índices de casos na região Sudeste. O Estado de São Paulo tem a maior taxa, mas nesse último Boletim divulgado apresentou uma redução significativa na incidência da infecção. (Ver quadro)
Enquanto São Paulo, e mais o Rio Grande do Norte e Pernambuco, vem reduzindo a incidência; estados como Amazonas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e o Distrito Federal aumentaram suas taxas. O Rio Grande do Sul apresentou, em 2003, a maior taxa de incidência do país em um único ano, 35,4 infectados em cada 100 mil habitantes.
Embora o Rio Grande do Norte e Pernambuco tenham apresentado uma queda no número de infectados, a região Nordeste teve um aumento em sua taxa, passando de 8,1, em 2003, para 8,7 no ano de 2004. A região Norte, puxada pelo Estado do Amazonas, teve seus índices saltando de 9,2, em 2003, para 11,1, em 2004.
O relatório confirmou ainda a diminuição da diferença de infectados entre homens e mulheres. Em 1985, havia uma mulher infectada para cada 26,5 homens. No ano passado, essa diferença passou de uma mulher a cada 1,4 homem. Na faixa etária que vai dos 13 aos 19 anos, o número de mulheres infectadas é maior do que o de homens, desde 1998
A aids está crescendo mais em grupos especifícos da população brasileira. Um dos mais afetados é a população negra e parda, mostra o Boletim Epidemiológico de Aids do Programa Nacional de DST/Aids, divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. O número de mulheres infectadas também cresceu, atingindo o maior percentual desde a década de 80.
A população branca continua sendo o maior grupo de infectados (51,35%), mas os dados coletados pela pesquisa divulgada hoje mostram que há uma tendência de estabilização da doença entre os brancos. Negros e pardos somam 33,44% do total de casos, e os índios, apenas 0,17%. Pela primeira vez, o boletim traz informações sobre a doença segundo cor e raça.
O boletim revela que, em 2003, 32.247 pessoas foram infectadas pelo HIV. Apenas nos primeiros seis meses de 2004, quase 14 mil novos casos foram notificados. Apesar de ainda se manterem em um patamar elevado, os dados indicam que a epidemia de aids está em processo de estabilização.

O diretor do Programa Nacional de DST/Aids, Pedro Chequer, afirma que, apesar da redução de casos em alguns grupos, como usuários de drogas e homossexuais, ainda não se pode falar em controle da doença.
Número de mulheres infectadas cresce
O avanço da doença entre as mulheres foi o tema escolhido para o Dia Mundial de Luta contra a aids, marcado para amanhã.
Entre os homens, o boletim revela que a tendência é de estabilização da doença. No ano passado, foram notificados 19.648 casos, quase 7% menos do que em 1998, quando houve 21.056 registros. A estabilização ocorreu, principalmente, entre os homens homossexuais ou bissexuais. Em 1998, esse grupo representava quase 30% do total de infectados do sexo masculino, passando para 25%, em 2004. Situação inversa ocorreu com os heterossexuais, que representavam cerca de 30% dos homens infectados, em 1998, e hoje são 42%.
Em conseqüência da contaminação feminina, houve 201 casos de crianças até 13 anos, no primeiro semestre deste ano. Trata-se da chamada transmissão vertical, da mãe para o filho. Em 2003, foram 519 casos de transmissão vertical.
Usuários de drogas
Mortalidade
O diretor do Programa Nacional de DST/Aids, Pedro Chequer, destacou que a queda da mortalidade mais acentuada em determinados municípios do País, como São Paulo, é resultado da maior eficiência do sistema de saúde. "Quando o sistema de saúde funciona e responde precocemente ao diagnóstico e ao tratamento, pode-se modificar o perfil da epidemia do ponto de vista da incidência e da mortalidade", afirmou.

NOSSA BANDEIRA:

AIDS TO FORA DESSE RISCO,EU ME CUIDO!!!!





A taxa de mortalidade também apresentou estabilidade, nos últimos anos. No público masculino, o índice de 2003 é o mesmo de 2001: 8,8 mortes em cada grupo de 100 mil homens. Entre as mulheres, houve um pequeno aumento, de 3,9 mortes por 100 mil mulheres, em 2001, para 4 mortes por 100 mil, em 2003.

O boletim revela também a redução de infectados entre os usuários de drogas, principalmente as mulheres. Há uma década, essa era a forma de infecção feminina em 17% dos casos. Hoje, é responsável por apenas 4,3% das notificações. Entre os homens, passou de 27% para 13%, em dez anos.

O número de mulheres infectadas pelo vírus HIV é o maior desde a década de 80, quando começou a epidemia. Foram 12.599 notificações, em 2003, contra 10.566, em 1998, cerca de 16% as mais. Apenas nos primeiros seis meses deste ano, já foram registrados 5.538 casos de aids em mulheres.

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