AMIGOS DA BLACK

AMIGOS DA BLACK
NOSSA RAIZ,NOSSA HONRA

quarta-feira, 29 de junho de 2011

NEGROS CONHEÇAM A FASE REAL DA LEI ÁUREA....

Nossa união fez com que nos libertássemos bem antes da Lei áurea,somos livres porque imponos nossa liberdade,a lei só veio a calhar!!!

A Lei Áurea, assinada em 13 de maio de 1888, não passa de uma farsa". Em artigo inédito, o diretor-executivo da Educafro, Frei David Santos Ofm, exemplifica a promulgação de sete atos oficiais, envolvendo o destino da população negra, que vão desde a implantação da escravidão à reabertura do país às imigrações européias.

Há 503 anos, o Brasil foi invadido por colonizadores europeus, com o objetivo de enriquecimento de setores da Europa. Para isso, seria necessário muito trabalho pesado. A solução encontrada foi a oficialização da escravidão no país como política econômica. Assim, as relações raciais e sociais foram contaminadas e, até hoje, estamos colhendo seus malefícios.

Com o passar dos anos, uma série de atos oficiais foi sendo promulgada. Por trás da capa de inclusão e solidariedade para com a população negra escravizada estava o objetivo de beneficiar os senhores das riquezas, das terras e do direito de vida e morte sobre os afro-brasileiros. Mais do que isso, a grande intenção da sociedade branca era excluir, marginalizar, afastar o negro do direito à terra, à educação, aos cuidados na infância e na velhice.

A Lei Áurea não é elencada entre os sete atos, porque podemos considerá-la nula. Na prática, quando foi assinada, só 5% do povo negro viviam sob regime de escravidão. Os demais tinham conseguido a libertação por meio dos próprios esforços. Podemos dizer, no máximo, que serviu como estratégia para dar à população negra respaldo de libertação jurídica. Não teve como preocupação fixar as comunidades negras na terra e garantir as terras nas quais já viviam, reconhecida pelas próprias leis dos dominantes.
Após a promulgação da Lei Áurea surgiu um movimento exigindo que o governo indenizasse os senhores que haviam perdido seus escravos. Rui Barbosa reagiu dizendo: "Se alguém deve ser indenizado, indenizem os escravos!". Tinha plena consciência das injustiças cometidas pela sociedade contra o povo negro. Hoje, na Uerj, muitos brancos abriram processos na justiça exigindo indenização (outra vaga) por "ter perdido" sua vaga para um negro. Quase nada mudou: trata-se o negro, ainda hoje, como "um sem direitos".

Jogo dos sete atos oficiais

1º Ato

O primeiro ato oficial foi a implantação da escravidão no Brasil. Através desta Bula (Dum Diversas) endereçada ao rei de Portugal, Afonso V, o papa Nicolau diz: "... nós lhe concedemos, por estes presentes documentos, com nossa Autoridade Apostólica, plena e livre permissão de invadir, buscar, capturar e subjugar os sarracenos e pagãos e quaisquer outros incrédulos e inimigos de Cristo, onde quer que estejam, como também seus reinos, ducados, condados, principados e outras propriedades... e reduzir suas pessoas à perpétua escravidão, e apropriar e converter em seu uso e proveito e de seus sucessores, os reis de Portugal, em perpétuo, os supramencionados reinos, ducados, condados, principados e outras propriedades, possessões e bens semelhantes...". Em 8 de janeiro de 1554, estes poderes foram estendidos aos reis da Espanha.

Apoiados nesse documento, os reis de Portugal e de Espanha promoveram uma devastação no continente africano, matando e escravizando milhões de habitantes. A África era o único continente do mundo que dominava a tecnologia do ferro. Com a invasão e o massacre promovido pelos povos europeus e, em seguida, a sua exploração colonizadora, o continente africano ficou com as mãos e os pés amarrados, permanecendo, assim, até hoje.

O poder colonial usou a Igreja para impor seus interesses escravistas. Cada ser humano, até hoje, tem uma postura política, e o poder faz uso desta postura conforme seus interesses. Outras posições da Igreja contra a escravidão e a favor da população negra não foram seguidas. Exemplo: o papa Urbano VIII, no ano de 1639, no breve "Comissum Vobis", afirmava que ficava automaticamente expulso da Igreja o católico que escravizasse alguém. Fechavam-se os ouvidos para ordens papais que não interessassem ao poder colonial.

O papa Leão XIII, em sua Encíclica "In Plurímis" dirigida aos bispos brasileiros em 5 de maio de 1888, transmite-nos a frieza, crueldade e o tamanho do massacre promovido pelos exploradores: "Do testemunho destes últimos resulta, mesmo que o número dos africanos assim vendidos cada ano, à maneira dos rebanhos de animais, não se eleva a menos de 400.000 (quatrocentos mil) dos quais cerca da metade, após serem cobertos de pancadas ao longo de um áspero caminho, sucumbem, miseravelmente, de tal sorte que os viajores que percorrem aquelas regiões podem, quão triste é dizê-lo, reconhecer o caminho que os destroços de ossadas marcaram".

O relato de massacre ("cerca de metade, após serem cobertos de pancadas ao longo de um áspero caminho, sucumbem miseravelmente") que nos é transmitido neste documento papal deve falar fundo em nossa consciência histórica de defensores da justiça do Reino de Deus. Todo cristão que tem senso de justiça deve reler estes 500 anos de colonização a partir das vítimas desta catástrofe colonizadora.

2º Ato

"... pela legislação do império os negros não podiam freqüentar escolas, pois eram considerados doentes de moléstias contagiosas."
Os poderosos do Brasil sabiam que o acesso ao saber sempre foi uma alavanca de ascensão social, econômica e política de um povo. Com este decreto, lei complementar à Constituição de 1824, os racistas do Brasil encurralaram a população negra nos porões da sociedade.

Juridicamente, o decreto agiu até 1889, com a Proclamação da República. Na prática, sua intenção funciona até hoje. Por exemplo: por que as escolas das periferias não têm, por parte do governo, o mesmo tratamento qualitativo das escolas das cidades? Como é que uma pessoa afro-descendente favelada terá motivação para estudar numa escola de péssima qualidade?

3º Ato

Quase todo o litoral brasileiro estava povoado por quilombos. Esses espaços eram formados por negros que, de diferentes formas, conquistavam a liberdade. Abrigavam, também, brancos pobres e indígenas que quisessem se somar ao projeto. Lá viviam numa organização social alternativa, tendo tudo em comum.

As sobras de produção dos quilombos eram vendidas aos brancos das vilas. O sistema ? percebendo o crescimento do poder econômico do negro e que os brancos do interior estavam perdendo sua valiosa mão-de-obra de produção ? decretam a Lei da Terra (1850/nº 601): "... a partir desta nova lei, as terras só poderiam ser obtidas através de compra. Assim, com a dificuldade de obtenção de terras que seriam vendidas por preço muito alto, o trabalhador livre teria que permanecer nas fazendas, substituindo os escravos".

Assim, o Exército brasileiro passa a ter como tarefa destruir os quilombos, as plantações e levar os negros de volta às fazendas dos brancos. O Exército exerceu esta tarefa até 25 de outubro de 1887, quando um setor solidário ao povo negro cria uma crise interna. O Império não mais admitirá que o Exército seja usado para perseguir os negros que derramaram seu sangue, defendendo o Brasil na guerra do Paraguai.

A Lei de Terras não foi usada contra os imigrantes europeus. Segundo a coleção "Biblioteca do Exército", considerável parcela de imigrantes recebeu de graça grandes pedaços de terras, sementes e dinheiro. Isso prova que a lei de terras tinha um objetivo definido: tirar do negro a possibilidade de crescimento econômico por meio do trabalho em terras próprias e embranquecer o país com a maciça entrada de europeus.
Na verdade, a ideologia do embranquecimento nunca parou de ter fortes adeptos no Brasil durante todos os tempos. Getúlio Vargas foi um partidário desta ideologia. O conteúdo do decreto nº 7.967, artigo 2º, de 18 de setembro de 1945, mostra isso: "atender-se-á, admissão dos imigrantes, a necessidade de preservar e desenvolver, na composição étnica da população, as características mais convenientes da sua ascendência européia, assim como a defesa do trabalhador nacional".

4º Ato

A guerra do Paraguai (1864-1870) foi um dos instrumentos usados pelo poder para reduzir a população negra do Brasil. Foi difundido que todos os negros que fossem lutar na guerra, ao retornarem, receberiam a liberdade e os já livres receberiam terra. Além do mais, quando chegava a convocação para o filho do fazendeiro, ele o escondia e, em seu lugar, enviava de 5 a 10 negros.

Durante a guerra, o Exército brasileiro colocou o nosso povo negro na frente de combate e foi grande o número dos mortos. Para se ter uma idéia, a população negra do Brasil era de 2 milhões 500 mil pessoas (45% do total da população brasileira). Depois da guerra, diminuiu para 1 milhão 500 mil pessoas (15% do total da população brasileira).

Os poucos negros que sobraram, eram os que sabiam manejar as armas do Exército. Duque Caxias escreve para o imperador demonstrando temor sobre o fato: "... à sombra dessa guerra, nada pode livrar-nos de que aquela imensa escravatura do Brasil dê o grito de sua divina e humanamente legítima liberdade, e tenha lugar uma guerra interna como no Haiti, de negros contra brancos, que sempre tem ameaçado o Brasil e desaparece dele a escassíssima e diminuta parte branca que há!".

5º Ato

A Lei do Ventre Livre (1871) até hoje é ensinada nas escolas como uma benfeitoria: "Toda criança que nascesse a partir daquela data nasceria livre". Na prática, esta lei separava as crianças de seus pais, desestruturando a família negra. O governo abriu uma casa para acolher estas crianças. De cada 100 que lá entravam, 80 morriam antes de completar 1 ano de idade.

Foi inventada com o objetivo de tirar a obrigação dos senhores de fazendas de criar nossas crianças negras, pois, já com 12 anos de idade, poderiam sair para os quilombos à procura da liberdade negada nas senzalas. Com a determinação, surgiram os primeiros menores abandonados do Brasil. Em quase todas as igrejas do país, os padres tocaram os sinos aplaudindo a assinatura desta lei.

6º Ato

A Lei do Sexagenário (1885) também é ensinada nas escolas como sendo um prêmio do "coração bom" do senhor para com o escravo que muito trabalhou. "Todo escravo que atingisse os 60 anos de idade ficaria automaticamente livre". Na verdade, essa foi a forma mais eficiente encontrada pelos opressores para jogar na rua os velhos doentes e impossibilitados de continuarem gerando riquezas, surgindo, assim, os primeiros mendigos nas ruas do Brasil.

7º Ato

Com a subida ao poder do Partido Republicano, a industrialização do país passou a ser ponto-chave. A indústria precisava, fundamentalmente, de dois produtos: matéria-prima e mão-de-obra. Encontrar matéria-prima no Brasil não era problema. Quanto à mão-de-obra, o povo negro estava aí, disponível.

A mão-de-obra passou a ser problema quando o governo descobriu que, se o negro ocupasse as vagas nas indústrias, iria surgir uma classe média negra poderosa, colocando em risco o processo de embranquecimento do país. A solução foi decretar, no dia 28 de junho de 1890, a reabertura do país às imigrações européias e definir que negros e asiáticos só poderiam entrar no país com autorização do Congresso. Esta nova remessa de europeus vai ocupar os trabalhos nas nascentes indústrias paulistas. Assim, os europeus pobres são usados, mais uma vez, para marginalizar o povo negro.

A Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes), assumindo a reflexão destes 7 atos oficiais, está aprofundando com alunos, professores e coordenadores esta realidade e desafiando a população brasileira a encontrar caminhos para o enfrentamento do problema, buscando pistas de soluções eficazes. Essa é apenas uma pequena amostragem dos 503 anos de opressão e massacres ao qual o povo afro-descendente foi submetido em terras brasileiras. E convidamos você, leitor, juntamente com o grupo ou entidade na qual participa, a ajudar na recuperação da consciência histórica e de direitos do povo afro-descendente.

terça-feira, 28 de junho de 2011

E AINDA FALAM DO NOSSO BRASIL,SOMOS NEGROS E BEM EDUCADOS; SOMOS BRASILEIROS !!

Aproveitamento escolar de alunos negros é menor do que o esperado nos Estados Unidos

Apenas 12% de alunos negros na quarta-série do ensino fundamental estão aptos a ler. Entre os alunos brancos, a porcentagem sobre para 38% 





Pobreza não é único fator que gera pouco aproveitamento escolar

A enorme diferença entre o desempenho de estudantes brancos e negros americanos é bem conhecida – um agravante social que divide legisladores e é alvo de uma série de reformas escolares. Porém, um novo levantamento, focado em negros do sexo masculino, afirma que a situação é ainda pior do que se imaginava.
Apenas 12% de alunos negros na quarta-série do ensino fundamental estão aptos a ler. Entre os alunos brancos, essa porcentagem sobre para 38%. Somente 12% dos estudantes negros na oitava série tem o aproveitamento exigido em matemática, contra 38% de alunos brancos.
Isolada do contexto, a pobreza não parece ser fator suficiente para explicar tais diferenças: garotos brancos pobres possuem desempenho igual ao de garotos afro-americanos que estão inseridos num contexto de pobreza, um índice medido por meio da merenda subsidiada às escolas.
As informações foram criteriosamente avaliadas por meio de respeitáveis testes de proficiência em matemática e leitura, conhecidos como National Assessment for Educational Progress (Avaliação Nacional de Progresso Educacional), aos quais os estudantes foram submetidos em 2009, respectivamente, na quarta e oitava séries. O levantamento chamado A Call for Change (Um despertar para mudança) foi publicado pelo Council of the Great City Schools, um grupo de defesa de escolas públicas urbanas. Ainda que algumas razões mais suaves e outras um tanto específicas sobre o problema já tenham sido relatadas anteriormente, o grupo espera que coletando um punhado de dados "de cair o queixo" vai causar uma espécie de solavanco, trazendo um senso de emergência nacional.
"O que isto claramente demonstra é que negros do sexo masculino sem elegibilidade para receber a merenda gratuita ou com preço reduzido não estão se saindo melhor do que brancos do mesmo sexo que são pobres", conta Michael Casserly, diretor executivo do conselho. O levantamento mostra que, em média, garotos negros não conseguem acompanhar o ritmo desde o primeiros anos de vida. A taxa de mortalidade de bebês é maior entre mães negras e crianças de pais negros são duas vezes mais propensas a viver num lar de pais desempregados. Durante o ensino médio, estudantes afro-americanos largam os estudos cerca de duas vezes mais que estudantes brancos, e a pontuação no SAT (exame educacional padrão aplicado nos Estados Unidos) fica em média 104 pontos mais baixa, se comparada à pontuação dos demais alunos. Na universidade, o número de homens negros representava apenas 5% dos alunos em 2008.
A análise dos resultados dos testes concluiu que a pontuação matemática de 2009 para alunos negros do sexo masculino não foi tão diferente da pontuação obtida por meninas negras cursando quarta e oitava séries, mas os garotos ficam atrás dos alunos latinos de ambos os sexos, que estão abaixo da média dos garotos brancos em 30%. A busca recente por explicações tem pesquisado outras causas além do fator pobreza, o que pode futuramente estimular novos esforços.
"Existem provas mais do que suficientes de que alunos são submetidos à preconceitos raciais muito antes do primeiro dia no jardim de infância", conta Ronald Ferguson, diretor do Achievement Gap Initiative em Harvard. "Eles precisam lidar com uma série de pressões históricas e sociológicas. Ao invés de somente relatar isso, precisamos iniciar debates que as pessoas relutam em ter." Isso inclui "discussões sobre técnicas de cuidados que pais e mães devem ter nos primeiros estágios da infância", completou Ferguson. "São atividades que pais podem desenvolver com suas crianças entre dois e quatro anos de idade. O quanto é preciso conversar com eles, as formas de se conversar, maneiras de impor disciplina e de encorajá-los a pensar e desenvolver um senso de autonomia."
O levantamento propõe ainda uma conferência na Casa Branca, impelindo o Congresso a destinar mais verba para que escolas possam estabelecer uma rede de mentores negros.
As únicas discussões que o levantamento não abrange são respostas identificadas com um movimento robusto de reformas escolares que enfatiza o fechamento de escolas fracas, oferecendo apenas a opção por charter schools (escolas independentes que não são administradas por um distrito escolar), o que aumenta a qualidade dos professores.
O levantamento optou não ir por este caminho porque "não existe muito material de pesquisa que aponte que tais estratégias levem a melhores resultados", disse Casserly. No entanto, há opiniões divergentes: "a chave para diminuir as diferenças é "ensino de boa qualidade", disse Ferguson.
Uma das maiores escolas distritais que já demonstra progresso é a Baltimore, onde a taxa de estudantes afro-americanos que largam os estudos baixou para 4,9% no último ano letivo, contra 11,9% nos três anos anteriores. O índice de alunos negros que se formam também aumentou: 57% entre 2009 e 2010, comparados a 51% nos três anos anteriores.
Andres Alonso, diretor do Baltimore City Public Schools, afirma que a melhora teve um pouco a ver com mudanças como a extensão do período de permanência nas escolas e a inserção de tutores. Mas, antes, Alonso fez críticas agressivas à escolas fracas, que chegaram a bater à porta de muitos desistentes para tentar convencê-los a voltar, gerando uma série de alertas. "Este ano, a taxa de desistência entre latinos a afro-americanos foi menor do que a de alunos brancos.
E ainda falam do nosso Brasil e das nossas cotas e esforços grandiosos em prol da igualdade reacial e da educação.


ANGOLANOS E BRASILEIROS IRMÃOS SIMMM!!!!

NOSSOS IRMÃOS ANGOLANOS !

 
 
 
A Angola e o Brazil têm um relacionamento especial, parte por causa do idioma e do passado que dividem - os dois países foram parte do Império Português - mas também por causa dos laços culturais que emanam dessa história em comum. Desde o ano 2000, o comércio entre os dois países também começou a crescer e agora está no ápice. De acordo com a Associação de Empresas Brasileiras em Angola (AEBRAN), os negócios entre os dois países cresceram seis vezes desde 2002.
Com o fortalecimento dos negócios, a presença de empresas brasileiras em solo angolano também cresceu. E como consequência, a imigração do Brasil para a Angola também aumentou - em 70% nos últimos cinco anos. Estima-se que 5.000 brasileiros estejam registrados em Angola , a maioria deles trabalhando para empresas dos setores de construção, mineração e agricultura. Esse novo capítulo na história de Angola, país estava mais acostumado com imigração no sentido oposto do Atlântico, leva a um inevitável choque cultural, tanto para brasileiros quanto para angolanos.
 
O negro foi arrancado de sua terra e vendido como mercadoria, escravizado. No Brasil, ele chegou como escravo, objeto; de sua terra ele partiu como um homem livre. Durante a viagem, o tráfego de escravos, ele perdeu a sua personalidade, mas a sua cultura, sua história, sua paisagem, suas experiências vieram com ele.
A história dos 300 anos de escravidão negra no Brasil impactou aquele país. O Candomblé é um desses impactos, uma religião cheia de segredos, símbolos e rituais que são conhecidos não apenas por iniciados, mas são também parte vital da expressão cultural no Brasil. Não há números definitivos sobre quantas pessoas no Brasil seguem o Candomblé. O governo estima, conservadoramente, que haja no Brasil mais de 300 mil centros de culto de religiões afro-brasileiras, que incluem o Candomblé. Estima-se que os participantes dessas religiões cheguem a, pelo menos, um terço dos 170 milhões de habitantes no Brasil. Muitos práticam tanto o Catolicismo quanto o Candomblé.
A Bahia, estado com o maior percentual de negros, é a capital desta religião, que acompanha atentamente as suas raízes e tradições africanas entre o povo Yorubá da Nigéria e do povo Banto de Angola e do Congo. As tradições do Yorubá, incluindo os orixás (deuses do panteão africano) mais comumente usados, predominam. Hoje o Candomblé é oficialmente reconhecido e protegido pelo governo do Brasil. No entanto, durante o período da escravidão e por muitas décadas após a sua abolição no Brasil, em 1888, as práticas do Candomblé foram proibidas pelo governo e pela Igreja Católica, e seus praticantes foram severamente punidos.
 
PARCERIA DE CRESCIMENTO E AMIZADE
Parceiro tradicional e consistente do Brasil na África, Angola é também o país africano onde a presença brasileira se vê de forma mais clara e, no campo dos negócios, mais agressiva.
Na TV, na rádio, no mercado editorial e em vários aspectos da economia é possível reconhecer a influência das idéias e do dinheiro que chegam do outro lado do Atlântico.
Entretanto, é também em Angola - sétima economia africana e terceiro maior produtor de petróleo do continente - que o Brasil encontra as mais fortes concorrências a essa influência, principalmente da China.
 
Brasil enfrenta concorrência da China no comércio com Angola.
O comércio brasileiro com Angola chegou a US$ 4,2 bilhões em 2008. Porém, a crise econômica e a queda nos preços do petróleo – praticamente único produto que o Brasil compra de Angola – derrubaram esse total para menos de US$ 1,5 bilhão no ano seguinte.
Os números do comércio, entretanto, não são a melhor maneira de medir a presença brasileira no dia-a-dia angolano.
Empregando hoje 12 mil pessoas, a construtora brasileira Odebrecht é hoje a segunda maior empregadora do país, só perdendo para a estatal petroleira angolana, a Sonangol. Em anos de pico, a empresa, que está há 26 anos em Angola, já chegou a empregar 30 mil pessoas.
"Nós permanecemos aqui durante esse tempo todo de guerra, conquistamos a confiança da instituição de governo e conquistamos a confiança da população de Angola. Nossa intervenção teve ganhos para a população, para o governo de Angola e para nós também", resume o gerente de Relações Institucionais da Odebrecht Angola, Justino Amaro.
Investimento brasileiroSegundo a Associação de Empresários Brasileiros em Angola (Aebran), os financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para Angola somavam menos de U$ 200 milhões em 2003 – início do governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva.
Após oito anos de ênfase na relação com a África o total chega hoje a US$ 3 bilhões, diz o presidente da Aebran, Alberto Esper.
A isso devem somar-se cerca de US$ 500 milhões em benefícios a exportações do Brasil para Angola apenas nos últimos dois anos, nos cálculos do empresário.
 
Empresa brasileira tem forte presença na indústria da construção civil de Angola.
"É possível vincular um projeto em Angola no qual tudo o que é exportado para cá se beneficia do Proex (o programa brasileiro de incentivo às exportações)", diz.
Isso quer dizer que obras de empreiteiras brasileiras, como Odebrech e Queiroz Galvão, podem ser encontradas em diversas partes da cidade. Nos supermercados, é fácil encontrar produtos da Sadia, por exemplo. Além disso, há a presença constante de programas de TV brasileiros. As tevês Globo e Record hoje produzem conteúdo localmente.
ConcorrênciaMuitos analistas veem uma disputa por "corações e almas" angolanos entre Brasil e China. Estima-se que a China já tenha financiado projetos no valor de cerca de US$ 10 bilhões em Angola – hoje o principal fornecedor de petróleo para o país asiático.
Entretanto, Alberto Esper, da Aebran, diz não ver concorrência entre brasileiros e chineses.
"Não achamos que haja competição, porque ainda existe muito espaço para cada um se desenvolver na sua capacidade. Tudo o que o Brasil disponibilizou em termos de recursos foi utilizado. O Brasil não deixa de colocar seus investimentos, seus recursos, seus financiamentos em Angola por causa da presença chinesa ou portuguesa, existe espaço para todos."
O que faz de Angola um destino atraente para o investimento estrangeiro é o ritmo de sua reconstrução nacional, após as quase quatro décadas em que o país esteve imerso em conflitos.
Desde que alcançou a paz, em 2002, Angola vem crescendo a uma taxa média anual de 13%, sendo que, em anos de pico, a taxa ultrapassou 20%.
Porém, a dependência da economia em relação ao setor petroleiro (que responde por cerca de 80% da receitas do governo) ficou patente durante a crise econômica.
Com a queda do preço da commodity, a taxa de crescimento da economia foi de apenas 2,7% nos cálculos oficiais. Instituições como o FMI e o Banco Mundial estimam que o crescimento foi bem menor, próximo do zero ou até negativo.
Para piorar, a crise econômica global cortou as fontes de financiamento e colocou um freio na promessa do governo de construir um milhão de casas populares até 2012.
PobrezaA desigualdade mostra sua cara em uma sociedade na qual os 10% mais ricos detêm 44% dos recursos do país e os 10% mais pobres, apenas 0,6%, segundo a ONU.
Metade da população angolana não tem acesso a água própria para consumo e 90% vivem em moradias precárias.
 
Crescimento econômico de Angola ainda não beneficia menos favorecidos.
Além disso, a guerra empurrou milhões de pessoas para as cidades, e localidades como Luanda, com cerca de 6 milhões de habitantes, sofrem com a superlotação das favelas e engarrafamentos intermináveis, para os quais a pouca infraestrura se mostra inadequada.
"A base econômica deve ser alargada. Deve-se criar uma economia mais popular, entre aspas, mais social de mercado, com uma grande componente social, com uma base alargada de participação das pessoas", recomenda o economista Justino Pinto de Andrade, um dos economistas mais respeitados do país.
Para o economista, o calcanhar de Aquiles da economia angolana é o que ele chama de falta de "democracia econômica", fruto, por sua vez, da falha na democracia política do país.
"Quando o governo pensou na 'angolanização' da economia, ou seja, em criar grupos econômicos fortes em Angola, em vez de se pensar nos angolanos como um povo, passou a pensar-se nos angolanos com uma bandeira partidária e toda a atenção foi dadas aos angolanos vinculados ao partido no poder", diz.
Em Angola, a crítica é ao MPLA, partido que domina a cena política há três décadas. Porém, a comparação, para o economista, se mantém com outros países africanos, que deixaram para trás históricos de conflito, mas ainda exibem credenciais democráticas duvidáveis.
Para Justino Pinto de Andrade, a postura brasileira – e da comunidade internacional – pode ajudar a fortalecer um sistema sem sustentabilidade política no futuro.
"O processo político está a ser desenvolvido como se estivesse dentro de uma panela de pressão. No futuro, as transformações que podiam ser democráticas, pacíficas, frutos do desenvolvimento, poderão a certa altura evoluir para transformações violentas, fruto do modo como as forças sociais e políticas estão pressionadas dentro de uma panela de pressão", diagnostica.




 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

MARCHA DA MACONHA EU NÃO APROVO!!!!!!

E A MACONHA,OQUE SERÁ DE NÓS SE ELA FOR LIBERADA,OQUE VIRÁ DEPOIS...ME APAVORO SO DE PENSAR....
RESUMI ALGUNS COMENTÁRIOS QUE ENCONTREI ON LINE


Viva o Brasil! Battisti é solto, Palloci é aplaudido de pé, bombeiros são presos, políticos são tratados como celebridades e com honra, pessoas do mesmo sexo podem adotar crianças e agora a marcha a favor da maconha é legal, Neymar é ídolo, Restart é banda! O que será que está acontecendo com as pessoas?! O que será que está acontecendo com o STF?! Como disse Gilmar Mendes, o STF virou um clube ‘lítero-poético-recreativo’. Ministros? Aonde? Liberem tudo! Os políticos já estão soltos mesmo, vamos extinguir as penitenciárias, vamos deixar todo mundo solto! Vamos liberar o aborto, a cocaína, a maconha! Vamos legalizar o tráfico de drogas, de pessoas, de órgãos humanos, de crianças! Sob o pretexto de ideologias ridículas o STF está decidindo de forma absurda!!! Soltam um criminoso sob o pretexto de ser um ato de soberania?! Se ele fosse de direita estaria solto! Liberam a apologia às drogas sob o pretexto de ser liberdade de expressão? Por favor né!? Evo Morales está legalizando carros roubados, posso entender isso como um ato de soberania também?! Tenho muita vergonha de ser brasileiro! Viramos um verdadeiro bordel, perdemos completamente os valores, não temos mais paradigmas do certo ou errado! Deve existir um lugar menos pior do que aqui! Deve existir...
Na Itália en a Irlanda, são lugares menos piores do que o Brasil para se viver, tenha certeza disso. Em verdade vos digo que tenho muita vergonha desse país, não tenho muito para me orgulhar. Enquanto os bombeiros do Rio ganham uma miséria de salário os deputados de Alagoas aumentam os seus em 108% (de R$ 9 mil mensais para R$ 20 mil por mês), devo me orgulhar disso? Creio que não! No frigir dos ovos você até pode ter razão, quem deveria ter vergonha são os deputados, os senadores, os ministros do STF, eles é que deveriam estar envergonhados por todas as besteirinhas que vêm fazendo. Finalmente, meu pedido de reconhecimento da cidadania italiana já está em processamento junto ao consulado, espero que o caso Battisti não interfira no processo.
Todos aqueles que amam sua família e convivem ou conviveram com um dependente químico, estão profudamente decepcionados com a decisão do STF.Na minha opinião essas manifestações incentivam ainda mais o consumo de drogas, faz parecer certo, normal que nossos jovens tragam pra si doenças e muito, muito sofrimento para a família, haja visto que o uso da maconha é uma porta aberta para o uso das demais drogas. Eles deveriam pesquisar antes de tomar essa decisão o número de doentes com problemas mentais ocasionado pelo uso de drogas. Acho que aqueles que ocupam cargos com poder de decisão tem o dever de zelar pelo bem estar da sociedade como um todo
você disse tudo: "DROGA CERTAMENTE SÓ LEVA AS PESSOAS PARA O BURACO".
Até hoje nunca conheci um maconheiro que tenha se contentado somente com maconha. Mas, todos começaram com maconha. Alguém relatou que o sobrinho dela furtou para comprar drogas, mas começou com a 'inofensiva" maconha. Ela não disse que ele foi preso pq furtou para comprar maconha. Ainda que eu já tenha presenciado cena feia em uma família porque o rapaz queria dinheiro para comprar maconha. A mãe era rica - deu o dinheiro. E se fosse pobre? Será que ele não faria nada? Ficaria só dormindo muito e comendo muito? Explique-me melhor. Digo-lhe que cada ser é diferente e reage diferente: da letargia à alegria, da alegria à agressividade quando se quer mais "alegria".

Dos que já tive contato ou soube que fumava um baseado passa a ter dois caminhos: se tiver receio de ir contra a lei - fuma cigarro e bebe, mas se não tiver receio ou mais facilidade em conseguir: aí o bicho pega. Um, a Aids já levou por se picar.

Drogas - só na medicina. Fora isso, repudio até comercial de cerveja, quanto mais passeata da maconha. Uma passeata que pode levar alguém ao erro não é liberdade de expressão é pura irresponsabilidade.
Visitemos os presídios superlotados. Não sei se os simpatizantes da maconha já fizeram isso ou melhor, que procurem as secretarias de saúde para saber qual é o número de casos de famílias implorando para internarem seus filhos dependentes e não há vagas. Também não há como fugir dos traficantes que batem nas portas desses pais para receberam a droga vendida e não paga. Perfazendo o verdadeiro terror, e se não pagam com dinheiro pagam com a vida.
Desculpe-me mas a liberdade de expressão direito consagrado constitucionalmente, mas muito abaixo do direito natural à vida, à saúde etc.

letra da música de Gabriel Pensador

Marisia,Sente a Marisia!!!
Gabriel O Pensador

"A criminalidade toma conta da cidade
A sociedade põe a culpa nas autoridades
O cacique oficial viajou pro Pantanal
Porque aqui a violência tá demais
E lá encontrou um velho índio que usava um fio dental
E fumava um cachimbo da paz
O presidente deu um tapa no cachimbo e na hora
De voltar pra capital ficou com preguiça
Trocou seu paletó pelo fio dental e nomeou
O velho índio pra ministro da justiça

E o novo ministro chegando na cidade,
Achou aquela tribo violenta demais
Viu que todo cara-pálida vivia atrás das grades
E chamou a TV e os jornais

E disse: "Índio chegou trazendo novidade
Índio trouxe cachimbo da paz

Maresia, sente a maresia
maresia, uuu...

Apaga a fumaça do revólver, da pistola
Manda a fumaça do cachimbo pra cachola
Acende, puxa, prende, passa
Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaça

Todo mundo experimenta o cachimbo da floresta
Dizem que é do bom
Dizem que não presta
Querem proibir, querem liberar
E a polêmica chegou até o congresso

Tudo isso deve ser pra evitar a concorrência
Porque não é Hollywood mas é o sucesso
O cachimbo da paz deixou o povo mais tranqüilo
Mas o fumo acabou porque só tinha oitenta quilos
E o povo aplaudiu quando o índio partiu pra selva
E prometeu voltar com uma tonelada

Só que quando ele voltou "sujou"!!!
A polícia federal preparou uma cilada
"O cachimbo da paz foi proibido,
entra na caçamba, vagab...!
Vamô pra DP! Ê êê! Índio tá fud*d* porque lá o pau
Vai comer!"

Maresia, sente a maresia
maresia, uuu...

Apaga a fumaça do revólver, da pistola
Manda a fumaça do cachimbo pra cachola
Acende, puxa, prende, passa
Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaça

Na delegacia só tinha viciado e delinquente
Cada um com um vício e um caso diferente
Um cachace*ro esfaqueou o dono do bar porque ele
Não vendia pinga fiado
E um senhor bebeu uísque demais, acordou com um travest*
E assassinou o coitado
Um viciado no jogo apostou a mulher, perdeu a aposta
E ela foi sequestrada

Era tanta ocorrência, tanta violência que o índio
Não tava entendendo nada
Ele viu que o delegado fumava um charuto fedorento
E acendeu um "da paz" pra relaxar
Mas quando foi dar um tapinha
Levou um tapão violento e um chute naquele lugar

Foi mandado pro presídio e no caminho assistiu um
Acidente provocado por excesso de cerveja:
Uma jovem que bebeu demais atropelou
Um padre e os noivos na porta da igreja
E pro índio nada mais faz sentido
Com tantas drogas porque só o seu cachimbo é proibido?

Maresia, sente a maresia
maresia, uuu...

Apaga a fumaça do revólver, da pistola
Manda a fumaça do cachimbo pra cachola
Acende, puxa, prende, passa
Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaça

Na penitenciária o "índio fora da lei"
Conheceu os criminosos de verdade
Entrando, saindo e voltando cada vez mais
Perigosos pra sociedade, aí, cumpádi, tá rolando
Um sorteio na prisão pra reduzir a super lotação
Todo mês alguns presos tem que ser executados
E o índio dessa vez foi um dos sorteados
E tentou acalmar os outros presos:

"Peraí..., vamô
Fumar um cachimbinho da paz"
Eles começaram a rir e espancaram o velho índio
Até não poder mais
E antes de morrer ele pensou:
"Essa tribo é atrasada demais...
Eles querem acabar com a violência,
mas a paz é contra a lei e a lei é contra a paz"

E o cachimbo do índio continua proibido, mas se você quer
Comprar é mais fácil que pão
Hoje em dia ele é vendido pelos mesmos bandidos que mataram
O velho índio na prisão

Maresia, sente a maresia
maresia, uuu...
[..."

Não fosse a liberdade de expressão os críticos retro não poderiam estar se manifestando... Engraçado.
Tem até manifestação religiosa... Hoje pode néh?! E o mundo não acabou.
Mesmo que venha a ser liberada a dita, ninguém será obrigado a consumi-la. Assim como ninguém é obrigado a ser homossexual ou coisa do gênero...
Mas quem tem tendência deve estar preocupado com a farta oferta...
O álcool é,ao meu ver, a pior droga. Mas até o padre bebe néh?!!
Fazer o quê, já criticaram o uso da camisinha, o dívórcio, o direito de voto etc?
DIGA NÂO AS DROGAS !!!! JÀ



sexta-feira, 17 de junho de 2011

CASA DE JORGE VALE A PENA CONHECER...



Casa de Jorge e sua famosa Feijoada voltam com força total
 A Casa de Jorge faz acontecer no dia 25 de junho em grande estilo sua famosa feijoada com  presenças ilustres da ala dos compositores do Império Serrano e do compositor Nanato os organizadores afirmam que a casa vai se transformar no reduto dos sambistas da zona norte. A partir das 13h, com muita samba no pé e a ,melhor feijoada do bairro o diretor da casa Gregório promete um evento com gostinho de quero mais.
A abertura ficará a cargo da rapaziada dos Poetas do Império Serrano, formado por integrantes da ala de compositores da verde-e-branca, e as atrações não param por aqui, tudo isso no gingado das eternas passistas da Casa de Jorge que hoje formam o grupo de funk” As Pretas”.Com muita cerveja gelada e um galera que tem alegria e samba no pé você não pode  deixar de curtir   a animada festa e saborear um delicioso  prato de feijoada.

A CASA...

A casa de Jorge é uma casa onde encontrei pessoas Amigas amantes da bohemia e da cerveja gelada.
Uma imagem de São Jorge em cima de um lindo altar florido, ladeado por São Francisco e um quadro com um preto velho, tem a companhia de uma carranca com a forma de Iemanjá e flores vermelhas, um sofá com decorações afros e a beleza das negras do local esta em toda parte e são características principais da casa. O diretor desse recanto é o simpático Gregório dos Santos que tem um estilo de dar inveja aos seguidores do santo guerreiro,  Sapato branco, tatuagem “Casa de Jorge” no braço, anel de prata, é vice-presidente da ala dos compositores do Império Serrano, e é pura energia,fala pouco mais tem gingado,simpatia e samba no pé. Ele honra seu sangue de sambista e hoje é um dos empresários do grupo “AS PRETAS”.
Ele  com seu sócio e amigo, organizam vários eventos no seu Quartel-general a “Casa de Jorge”.

— Os sambistas e amigos vão chegando e  vai  se servindo a feijoada.
 
Você vai virar sócio do local como eu!!!!


segunda-feira, 13 de junho de 2011

ELES SÃO HERÒIS,NÃO MARGINAIS...ENTENDEU SEU GOVERNADOR...

ENFIM A LIBERDADE!!!!



 
O choro emocionado de um bombeiro; o abraço na esposa; o filho de um guarda-vidas que orgulhoso enverga um uniforme igual ao do pai; os bombeiros fazendo uma oração na porta da ALERJ; os bombeiros presos amontoados num campo de futebol com as mãos na cabeça; as condições da prisão tendo que dormir sentados, sem comida e sem que as famílias fossem sequer autorizadas a lhes entregar agasalhos para noite de frio. Acho que essa sequência de imagens ilustra bem o que está acontecendo, o sofrimento que os bombeiros e suas famílias estão enfrentando, mas sem se curvarem ao abuso da força e à arbitrariedade de Cabral. É por isso que a população está do lado deles e demonstrando cada vez mais o seu apoio.

É lamentável, covarde e inaceitável a postura do governador Sérgio Cabral, que desesperado e sem argumentos, tenta conduzir a questão do movimento legítimo dos bombeiros para a esfera política e religiosa.

O Rio de Janeiro, o segundo estado em arrecadação do país, paga o pior salário entre todas as corporações de bombeiros do Brasil, líquido R$ 950. O governador mente dizendo que no final do ano estarão recebendo R$ 2.000, quando sabe que pelo reajuste de 1% ao mês, os bombeiros só vão atingir o piso de R$ 2.000, pasmem no final de 2014. O governador não aceita dialogar com ninguém. O governador assim que o movimento dos bombeiros tomou força no mês passado mandou prender os líderes e transferir todos os que aderiram. E com tudo isso quer fazer as pessoas acreditarem que o movimento é político?

Pior, como alguns dos líderes do movimento são evangélicos e fazem orações durante as manifestações, Cabral num desrespeito total e inconseqüente tenta levar a discussão para o campo religioso, quando uma coisa não tem nada a ver com a outra?

Bem, o que estamos assistindo, com muita dor no coração, é o resultado de uma sucessão de equívocos praticados pro Cabral e seu secretário de Saúde, Sérgio Côrtes. Essa é a verdade. Os bombeiros não são vândalos, não são irresponsáveis, não podem ser tratados como bandidos. Os bombeiros são heróis que lutam por dignidade!

Reproduzo abaixo uma carta escrita pela jornalista Verônica Garcia que faz um questionamento muito oportuno sobre a postura ditatorial de Sérgio Cabral: afinal quem é o vândalo desta história? Vale a pena ler.




 

domingo, 12 de junho de 2011

O VALOR DO DIA DOS NAMORADOS...



Uma história emocionante para os casais que se amam
 
Um casal de idosos que não tinha filhos morava em uma casa humilde, de madeira; tinha uma vida muito tranquila, alegre, e se amavam muito. Eram felizes.

Até que um dia aconteceu um acidente com a senhora. Ela estava trabalhando em sua casa quando começa a pegar fogo na cozinha e as chamas atingem todo seu corpo. O esposo acorda, assustado com os gritos, e vai à sua procura. Quando a vê coberta pelas chamas, imediatamente tenta ajudá-la.

O fogo também atinge seus braços e, mesmo assim, consegue apagá-lo. Quando chegaram os bombeiros, já não havia muito da casa, apenas uma parte, toda destruída. Levaram o casal para o hospital, onde foram internados em estado grave.

O senhor, menos atingido pelo fogo, saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada. Ainda em seu leito, a senhora, toda queimada, pensava em não viver mais, pois estava deformada, inclusive seu rosto.

Quando viu o marido na porta do quarto, foi perguntando:

- Tudo bem com você, meu amor?

- Sim - respondeu ele. Pena que o fogo atingiu os meus olhos e não posso mais enxergar... Mas fique tranquila, amor, porque sua beleza está guardada em meu coração para sempre.

Então, triste pelo esposo, a senhora disse:

- Deus, vendo tudo o que aconteceu, tirou-lhe a visão para que não presencie esta deformação em mim. As chamas queimaram todo o meu rosto e estou parecendo um monstro.

Passando algum tempo e recuperados, saíram do hospital e conseguiram reconstruir a casa, onde ela fazia tudo para seu querido esposo. Ele dizia todos os dias que a amava:

E assim viveram vinte anos até que a senhora morreu. No dia do seu enterro, quando todos se despediam, o marido, sem óculos escuros e com sua bengala nas mãos, chegou perto do caixão. Beijando o rosto e acariciando sua amada, disse em um tom apaixonante:

- Como você é linda meu amor; eu te amo muito.

Vendo aquela cena, um amigo que estava ao lado perguntou se o que tinha acontecido era milagre, pois o idoso estava enxergando outra vez. Olhando nos olhos dele, o velhinho apenas falou:

- Nunca estive cego, apenas fingia. Quando a vi toda queimada, sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira. Foram vinte anos vivendo muito felizes e apaixonados...

sábado, 4 de junho de 2011

UMA NEGRA QUE SABE TUDO,AGORA NOSSOS MENORES E DEPENDENTES VEÊM A LUZ NO FIM DO TUNEL...


Uma negra de respeito sim....




 

Para juíza, tratamento obrigatório é única forma de salvar crianças dependentes do crack

Representantes do município do Rio, do Judiciário e do Ministério Público defendem política de internação compulsória para menores de idade

Matéria divulgação...
"O que eu temo é que daqui a cinco anos ou menos nós tenhamos gerações de zumbis. Estamos criando andróides, estamos sendo coniventes com isso", advertiu Ivone Caetano
A juíza titular da 1ª Vara da Infância e da Juventude do Rio de Janeiro, Ivone Ferreira Caetano, defendeu, na tarde desta quinta-feira, no Rio, o modelo de internação compulsória para menores dependentes do crack, criado a partir de um decreto do executivo municipal e que entrou em prática esta semana na cidade. "Sou extremamente desfavorável ao direito de ir e vir quando se trata de crianças e adolescentes. Sempre fui das pessoas que pontuaram de que, havendo necessidade de tratamento, ele deve ser feito independentemente da aquiescência da criança ou da mãe e do pai. O direito de ir e vir é limitado. Não existe direito ilimitado a não ser o direito à própria vida", afirmou, a juíza, em entrevista coletiva

Ivone Caetano fez uma descrição dramática do cenário nas cracolândias que se formaram na cidade. "O que eu temo é que daqui a cinco anos ou menos nós tenhamos gerações de zumbis. Estamos criando andróides, estamos sendo coniventes com isso. Da parte da Justiça da Infância deste município isto não vai acontecer porque eu concordo inteiramente com o tratamento impositivo. É a única forma de se tentar salvar uma vida", argumentou.

O encontro de autoridades do município, da Justiça e do Ministério Público foi uma espécie de reafirmação da política adotada no Rio. Segundo Ivone Caetano, o decreto que instituiu a internação de menores mesmo sem autorização dos pais foi "exaustivamente debatido" entre os poderes responsáveis pela infância e adolescência no Rio. A afirmou que, pela primeira vez, o debate envolveu também a secretária de saúde, que será responsável pelo tratamento médico dos jovens.

O secretário de Assistência Social do Rio, Rodrigo Bethelem, ratificou que, desde segunda-feira, o diagnóstico e o pedido de internação compulsória das crianças e adolescentes está sendo feito por médicos e psicólogos da prefeitura. "Não se trata de opinião. Não é o educador social da Secretaria de Assistência Social que está decidindo sobre a matéria. Temos clínicos gerais nas nossas unidades de triagem que fazem o primeiro atendimento do paciente, que cuidam dos outros problemas que ele possa ter, como feridas na boca, problemas pulmonares. Em seguida, decide-se por uma internação, envio a abrigou ou a centros especializados", explicou Bethelem.

Atualmente, a prefeitura conta com 53 abrigos, 25 deles públicos e outros 28 conveniados pela rede SUS. Apenas quatro unidades são especializadas no atendimento de pessoas com envolvimento com drogas. Segundo Bethlem, outras quatro serão construídas até o fim do ano. "O prefeito aumentou a verba da secretaria de 15 para 23 milhões de reais. Um aumento substancial que a gente acha que é suficiente. Mas ele já deu sinais de que dotará a Assistência Social do Município com mais recursos sempre que necessário", afirmou Rodrigo.
 
 
BOA NOTÍCIA 3 MENORES DETIDOS PRA TRATAMENTO...
Os primeiros três menores internados compulsoriamente, com base no novo protocolo de abordagem a usuários de crack do município do Rio, estão em tratamento num centro de atendimento a dependentes químicos no bairro de Laranjeiras, na zona sul do Rio. Os meninos de 10, 11 e 12 anos foram recolhidas em uma operação da Secretaria Municipal de Assistência Social em uma cracolândia na favela do Jacarezinho, na zona norte, na manhã do último dia 26.

Todos passaram, segundo a secretaria, por médicos e psicólogos da prefeitura, que diagnosticaram a necessidade de atendimento emergencial e a internação. Paralelamente à internação, assistentes sociais do município tentam encontrar as famílias dos menores. Os menores não podem deixar a clínica até que recebam alta, mas podem, como em um hospital, receber visitas.

As três internações inauguraram esse modelo de tratamento obrigatório, criado a partir de decreto municipal. O secretário de Assistência Social do Rio, Rodrigo Bethlem, refuta a tese do presidente da OAB-RJ, Wadih Damous, de que o novo protocolo de atendimento fere a Constituição, pois a tutela de menores de idade cabe à família, não ao Estado.

Segundo Bethlem, o decreto foi elaborado com base em muitas conversas com o Ministério Público e as varas de infância. "Chegamos à conclusão que essa é a melhor maneira de garantirmos a integridade física desses jovens. No ritmo que as crianças estão se viciando, a formação delas estará totalmente comprometida. Se deixarmos, serão adultos com mentes e corpos comprometidos, principalmente os neurônios", justifica.

"A nova abordagem às crianças de rua tem como propósito de garantir o principal direito do Estatuto da Criança e Adolescente, o direito à vida e à integridade física. É inadmissível crianças e adolescentes usuárias de crack perambularem pelas ruas, se prostituirem e as autoridades não fazerem nada. Vamos ocupar o vácuo deixado por famílias desintegradas, que levaram esses jovens a essa situação, e vamos acolhe-los e interná-los para reintegrá-los à sociedade", defendeu Bethlem, que apresentará, na tarde desta quinta-feira, um balanço do início do programa.

"A nova abordagem às crianças de rua tem como propósito de garantir o principal direito do Estatuto da Criança e Adolescente, o direito à vida e à integridade física. É inadmissível crianças e adolescentes usuárias de crack perambularem pelas ruas, se prostituirem e as autoridades não fazerem nada. Vamos ocupar o vácuo deixado por famílias desintegradas, que levaram esses jovens a essa situação, e vamos acolhe-los e interná-los para reintegrá-los à sociedade", explica Rodrigo Bethlem.

Na mesma operação em que os três menores foram recolhidos, uma cena chocou os agentes do município. Apesar de a maioria dos usuários de crack tentar a fuga, um rapaz de 16 anos, no Jacarezinho, pediu para ser internado, alegando não agüentar mais a dependência causada pela droga.
O jovem largou os estudos há mais de um ano. Fugiu da casa dos pais no bairro de Lins de Vasconcelos, zona norte, e foi morar nas ruas. Acolhido pelos agentes da prefeitura, ele foi internado na Casa Viva, em Laranjeiras, um dos quatro Centros de Atendimento à Dependência Química (Ceadqs), com 85 vagas para crianças. É o mesmo centro onde estão atualmente os três internados compulsoriamente.

O adolescente que recorreu aos agentes é uma minoria no universo de usuários de crack. Como ele, outros 153 jovens e 538 adultos foram retirados das ruas do Rio e encaminhados para abrigos da prefeitura, onde passaram por uma triagem de psicólogos e médicos que determinam se os acolhidos podem ser liberados ou enviados para outros órgãos públicos. Adultos têm a opção de ser encaminhados a hospitais, abrigos ou, no caso de procurados pela polícia, para delegacias.

Com os menores, o protocolo determina a procura pelos responsáveis legais e, a partir do diagnóstico de dependência, o encaminhamento para instituições especializadas para tratamento de dependência química.

Bethlem não teme recursos que tentem anular os efeitos do decreto. "Eu acho que estou amparado legalmente, mas estou pronto para usar tudo o que estiver ao alcance da prefeitura para manter essas crianças internadas. Seria muito decepcionante para mim se algum advogado impetrasse alguma medida legal para nos impedir de realizar o nosso trabalho. Eu gostaria que algumas desses estudiosos do assunto, os grandes teóricos, fossem às seis da manhã para uma ‘cracolândia’ e visse o estado deplorável em que estão nossas crianças. Tenho certeza que eles mudariam de idéia", desafia o secretário.

Deputado federal licenciado, Rodrigo diz que pretende levar a discussão da internação compulsória à Câmara e ao Senado, propondo mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). "Há 20 anos, quando o estatuto foi criado, não existia o problema do crack. No Rio de Janeiro isso chegou há cerca de cinco anos. Nos últimos três anos o problema cresceu de forma exponencial. Em São Paulo já existe há mais tempo, mas também é um problema mais novo do que o estatuto. Precisamos fazer alguma coisa para combater o avanço da droga. As leis precisam se adaptar à sociedade, não é a sociedade que tem que se adaptar às leis", diz Bethlem.
 

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A LUTA DO GUERREIRO PIT BULL CONTRA O CRACK...

 

 

Ex-vascaíno Régis Pitbull luta contra o vício do crack



Com voracidade e raiva, o crack abocanhou a vida de Régis Pitbull, ex-atacante do Vasco e do. O sempre alegre jogador tenta superar uma depressão e se livrar da droga, internado em uma clínica em Amparo (SP). O sonho é voltar a jogar pela Ponte Preta, clube que o revelou, e que agora abre as portas para uma partida de despedida.

— As amizades ruins grudaram nele por causa do dinheiro, e aí ele começou a comprar o crack, que o derrubou. Já fazia tempo que estava na maconha — conta o e ex-empresário do jogador, José Anchieta.

Sem conseguir se recuperar totalmente de uma contusão no joelho, Régis desanimou e se entregou ao vício. Foi suspenso pelo uso da erva já em 2008, num clube da segunda divisão de Minas Gerais.

Sem o e já com 34 anos, ficou sem renda e foi obrigado a vender um apartamento de luxo no Guarujá, área nobre paulista. A família ficou desamparada. A mãe, de 60 anos, e as duas irmãs hoje vivem com dificuldade.

— Todo mundo depende dele. Fica meio difícil com ele sem trabalhar. Ainda não passou a fase ruim. Ele está aos poucos tentando se manter sem a droga — conta a irmã Tiffany, de 23 anos.

Régis tem duas filhas que vivem com a ex-mulher, e não passam por problemas. Depois de deixar a primeira clínica por problemas disciplinares, agora o jogador aceita a ajuda.

— Ele está aceitando o tratamento a cada dia que passa. Só sai de lá quando tiver curado, ele mesmo disse — relata a irmã do jogador, que recebe um auxílio de uma academia de ginástica de um amigo de Régis em Campinas para as despesas da família.

Alexandre Rodrigues, presidente da ONG Ponte Preta, que ofereceu ajuda, desde o início, ao ex-jogador do clube, lembra uma partida da qual Régis participou, no ano passado. Na época, o jogador não dava indícios de que estava viciado em drogas.

— Fizemos festa em Campinas para ex-atletas e o Régis foi convidado, parecia estar tudo bem. A gente não identificou problemas com droga.

Como um cão raivoso, o crack dilacerou a vida de Régis Pitbull. A ferida está cicatrizando. A cicatriz não sumirá.
Black Magazine está na torcida por sua recuperação PIT BULL,queremos voce de volta,mostra para o crack que você pode...