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quarta-feira, 25 de maio de 2011

RACISMO E FACULDADE


RACISMO: MITO OU REALIDADE?
A pergunta que se faz, nos pode alertar para o paradoxo: há racismo realmente no Brasil e no mundo, ou apenas são mitos que perduram no tempo e no espaço?
Afiançamos que realmente há o racismo, mas, contudo, não em grandes proporções como era o passado. Mas este racismo não se caracteriza apenas pela cor da pele. Em absoluto. Vai além, por vias de etnias, descendências, padrão de vida, conhecimento intelectual e educacional e, mais ainda, pelas razões imigratórias.
O Dr. Carlos Alberto Caó, advogado, jornalista e político brasileiro, descreve este fator, de maneira bem evidente:
Diz, ele: O Brasil reconheceu oficialmente a existência do racismo apenas em 1995. Este reconhecimento, produto da intensa mobilização dos ativistas negros, foi acompanhada de publicação do Ministério da Justiça e indicava a adoção de políticas públicas pelo governo, a fim de que setores historicamente discriminados fossem inseridos na sociedade, segundo critérios de equidade.
E foi do próprio Dr. Carlos Alerto Caó, de suas mãos, que sairam as palavras constitucionais, da nossa Carta de 1988, no texto que diz:
"A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível nos termo da lei" (artigo 5º.).
Contudo, absoleto seria tão somente conduzirmos pelas leis maiores. É, portanto, algo que deve brotar do íntimo de cada qual, conforme já tive a oportunidade de relatar.
Com isso, o racismo não é um mito, mas uma realidade palpável e que é preciso tomarmos conta da sua gravidade, recorrendo, se caso for, aos dispositivos legais, para servir de exemplo, na tutela indispensável do Estado de Direito.

A INCLUSÃO DO NEGRO NO ENSINO SUPERIOR

Foi a partir das recentes cotas que se iniciou o processo de inserção do negro aos estudos superiores. Não que isto represente a liberdade total de acesso aos estudos, por parte do negro. Nada disso. Representa, sim, um novo tempo, enquanto a natural inserção não seja produzida de forma corriqueira e sem a utilização de qualquer tipo ou regras para tal.

Alguns autores e estudiosos do sistema de cotas, dizem que estas sim produzem a discriminação, porque pela regra estabelecida, muitas vezes chega às universidades e faculdades alunos que não mereceriam, mas que lá estão por uma questão de ser negro.

Discute-se, portanto, se isto não seria realmente um ato discriminatório até contra o branco. São colocações difíceis e delicadas, já que há uma necessidade premente de que o negro também possa ter acesso aos estudos superiores e a uma cultura educacional digna.

Enquanto a ascensão do negro aos estudos superiores não se estabeleza naturalmente, que é uma superação econômica, via de regra, há que se notificar pela questão das cotas nas universidades – caminho que, por algum tempo, necessário a verdadeira inserção no contexto social.

Pode-se ir contra o estabelecimento da cota em longo tempo, mas não há como subtrai-la por um determinado tempo. E este tempo é o agora, de total afirmação e numa época de reparação por tudo o quanto se oprimiu nos séculos de escravidão.

A Professora Doutora Petronilha Beatriz Gonçalves, emérita estudiosa do problema do negro, é que nos alerta:

"Lembrar os 120 anos de abolição, na perspectiva da liberdade que vimos construindo, é possibilidade de nos educarmos e de contribuirmos para que aqueles com quem convivemos – negros e não negros – também se eduquem. Por isso, precisamos reforçar nossas iniciativas para abolição das desigualdades que nos oprimem, para que o Brasil assuma-se o país negro aficano que é, para que definamos novas estratégias em direção a nossa real libertação".(fonte punlicação histórica)

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