AMIGOS DA BLACK

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

JÁ TIVEMOS 5 PRESIDENTES NEGROS, E NUNGUEM FEZ REFERÊNCIA DISSO,"SERÁ JUSTO QUE SÓ OBAMA VIRE CELEBRIDADE...



Nilo Peçanha, era filho de Sebastião de Sousa Peçanha era negro, padeiro, e de Joaquina Anália de Sá Freire, branca de olhos azuis, descendente de uma família importante na política norte fluminense. Teve quatro irmãos e duas irmãs. A família vivia pobremente em um sítio no atual distrito de Morro do Coco, Campos dos Goytacazes até que se mudou para o centro da cidade quando Nilo Peçanha chegou na idade escolar. Seu pai era conhecido na cidade como "Sebastião da Padaria".

Foi descrito como sendo mulato e freqüentemente ridicularizado na imprensa em charges e anedotas que se referiam à cor da sua pele. Durante sua juventude, a elite social de Campos dos Goytacazes chamava-o de "o mestiço do Morro do Coco".

Em 1921, quando concorreu à presidência da República como candidato de oposição, cartas atribuídas falsamente ao candidato governista, Artur Bernardes, foram publicadas na imprensa e causaram uma crise política pois insultavam o ex-presidente Marechal Hermes da Fonseca, representante dos militares, e também Nilo Peçanha, outro ex-presidente, que era xingado de mulato. Gilberto Freyre, escrevendo sobre futebol, usou-o como paradigma do mulato que vence usando a malícia e escondendo o jogo mencionando que "o nosso estilo de jogar (...) exprime o mesmo mulatismo de que Nilo Peçanha foi até hoje a melhor afirmação na arte política.

Alguns pesquisadores afirmam que suas fotografias presidenciais eram retocadas para branquear sua pele escura. Alberto da Costa e Silva diz que Nilo Peçanha foi apenas um dos quatro presidentes brasileiros que esconderam os seus ancestrais africanos, sendo os outros Campos Sales, Rodrigues Alves e Washington Luís. Já o presidente Fernando Henrique Cardoso confirmou ser descendente de uma escrava.

Abdias Nascimento afirma que, apesar de sua tez escura, Nilo Peçanha escondeu suas origens africanas e que seus descendentes e família sempre negaram que ele fosse mulato.

A biografia oficial escrita por um parente, Celso Peçanha, nada menciona sobre suas origens raciais, mas uma outra biografia posterior o faz. Portanto, alguns pesquisadores expressam dúvidas sobre se Nilo Peçanha era ou não mulato. Em qualquer caso, suas origens foram muito humildes: ele mesmo contava ter sido criado com "pão dormido e paçoca".

Terminou os estudos preliminares em sua cidade. Estudou na Faculdade de Direito de São Paulo e depois na Faculdade do Recife, onde se formou.

Casou-se com Ana de Castro Belisário Soares de Sousa, conhecida como "Anita", descendente de aristocráticas e ricas famílias campistas. O casamento foi um escândalo social, pois a noiva teve que fugir de casa para poder se casar com um sujeito pobre e "mulato", embora político promissor.

Participou das campanhas abolicionista e republicana. Iniciou a carreira política ao ser eleito para a Assembléia Constituinte em 1890. Em 1903 foi eleito sucessivamente senador e presidente do estado do Rio de Janeiro, permanecendo no cargo até 1906 quando foi eleito vice-presidente de Afonso Pena.

Foi maçom e Grão-mestre do Grande Oriente do Brasil de 23 de julho de 1917 a 24 de setembro de 1919, quando renunciou ao cargo.

Presidente da República
Com a morte de Afonso Pena em 1909, assumiu o cargo de presidente. Seu governo foi marcado pela agitação política em razão de suas divergências com Pinheiro Machado, líder do Partido Republicano Conservador.

Apoiou o candidato Hermes da Fonseca a sua sucessão em 1910, contra Rui Barbosa e o presidente de São Paulo Albuquerque Lins candidatos de oposição que fizeram a campanha civilista que foi derrotada por Hermes. Os conflitos entre as oligarquias estaduais se intensificaram, sobretudo em Minas Gerais e São Paulo. Minas Gerais apoiou Hermes e São Paulo apoiou Rui Barbosa. Hermes da Fonseca foi eleito para governar de 1910 a 1914.

Durante seu governo presidencial, Nilo Peçanha criou o Ministério da Agricultura, Comércio e Indústria, o Serviço de Proteção aos Índios (SPI), e inaugurou o ensino técnico no Brasil.


Vida após a presidência
Ao fim do seu mandato presidencial, retornou ao Senado e, dois anos, depois foi novamente eleito presidente do Estado do Rio de Janeiro. Renunciou a este cargo em 1917 para assumir o Ministério das Relações Exteriores. Em 1918 foi novamente eleito senador.

Em 1921 foi candidato à presidência da República pelo Movimento Reação Republicana, que tinha como objetivo contrapor o liberalismo político contra a política das oligarquias estaduais. Embora apoiado pelas situações pernambucana, gaúcha e fluminense, e por boa parte dos militares, foi derrotado pelo candidato governista Artur Bernardes nas eleições de 1.º de março de 1922.

Faleceu em 1924, no Rio de Janeiro, afastado da vida política.



O Brasil tem vergonha de sua cor!!!

22 comentários:

  1. Surpreende-me como o hipócrita Movimento Negro do Brasil esconda de todos que negros foram importantes, presidentes do nosso país!!

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    1. Você deveria se surpreender é como o prórprio Nilo Peçanha nunca disse uma palavra sobre seus ancestrais negros, e não, até bem pouco tempo estas pessoas eram chamadas de "morenos", "mulatos", a negritude só veio como os governos de esquerda que unificou e modificou a nomeclatura racial, unificando todos os não brancos e não asiáticos, numa classe só que comporta "negros e pardos" que é como se configura 51%, tente culpar o moviemento negro pôr deixar vozes racista de falarem ainda hoje, mas há de corrigirmos isso em breve!

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    2. Mas dão até um feriado pro tal Zumbi, negro escravagista que prometia proteção em seu quilombo e explorava os negros fugidos. William Waak pode ter razão

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    3. Zumbi se teve escravos foi em circunstancias bem diferentes, o quilombo dos palmares foi o maior quilombo e era uma comunidade com seus erros e acertos, mas muito longe de uma industria da escravidão em larga escala, vc usa uma falacia da "falsa simetria" pra tentar atacar a memoria do zumbi e desqualificar o movimento negro.

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    4. Rafael, não seja burro. A escravidão brasileira era de brancos? Ora, quem eram os escravizados? Quem inventou isso? a esquerda?

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  2. O Brasil não tem vergonha de sua cor. Interesses políticos espúrios escondem a verdade para manter a vitimização como forma de coaptar os negros brasileiros ao discurso que bradam aos 4 ventos!

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    1. Como não tem, conta quantos ministros negros temos no governo Temer e compara com número no governo Lula.

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  3. Na verdade se epoca da escravidão Lula e dilma estivesse por la eles num teriam permitido a lei Aurea.
    Porque eles usam o racismo e a pobreza pra jogar estes comtra a população.

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    1. Procura saber quem foi contra a lei áurea na época se os abolicionistas, ou a direita criminosa e escravocrata dos "coronéis" do café, estuda mais que vc consegue saír da lama da ignorância !

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    2. Não sei se voce sabe, mas nos estados unidos, a direita que aboliu a escravidão, apenas os democratas ( esquerda ) foram contra a liberdade aos negros.

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    3. É verdade mas direita americana de hj nao é a do século XIX, e o contexto era outro, tente analisar pelo menos as pautas dos últimos 20 anos e vc verá q os racistas estão na direita atualmente.

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    4. Se pensa que republicanos são direita e democratas são esquerda vc se engana... Os dois partido são de direita. Na época da guerra civil os republicanos não queriam apenas o fim da escravidão, os republicanos queriam a mão de obra livre da concorrência do trabalho escravo que era concorrente e tinha grande margem de lucro em comparação com o assalariamento.

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    5. Os democratas nunca foram de esquerda, defendiam a escravidão e hoje defendem a guerra contra as drogas que leva a morte de milhões de inocentes e passa o pano para o tráfico que os próprios fazem...

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  4. esquerdista ja gosta de falar " ESTUDA MAIS HUR DUR".

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  5. Parece que o presidente interino Manuel Vitorino também tinha ascendência africana... Todavia, ninguém comenta o fato...

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  6. Os citados fizeram isso para não prejudicarem suas carreiras políticas. Cada época e lugar tem suas regras, certas ou erradas. Quem não as seguir, se "ferra".
    Gostaria de registrar meu protesto contra a atitude de parte dos afro descendentes brasileiros que, imitando a parte lixo da intelectualidade americana branca e negra, resolveu (não dando a menor importância a Ciência), dividir a humanidade em brancos, negros e amarelos, fazendo de conta que não existem os mestiços e que eles constituem, inclusive, a maioria da população de muitos países (como o Brasil). Como já sou uma pessoa idosa, me lembro que na escola o professor de Geografia era obrigado a dizer o absurdo de que os brancos eram a maioria no Brasil. Agora hoje em dia, o professor é obrigado a dizer outro absurdo, de que a maioria dos brasileiros é negro. Qual o motivo de se mentir tão descaradamente? A maioria dos brasileiros são obviamente mestiços. Será que o motivo é que uma das formas de racismo mais fortes entre todas as etnias do mundo é o racismo em relação aos mestiços, que são considerados "vira latas" por todas as etnias do mundo? Hitler, por exemplo, respeitava mais qualquer etnia do que os mestiços. Na África do Sul os mestiços são vitimas do racismo tanto dos brancos quanto dos negros. Vamos aceitar a verdade, brancos, negros e amarelos são minorias no Brasil, a maioria é constituída de mestiços, sendo que, talvez, a maioria desses mestiços, em maior ou menor grau, tenha antepassados indígenas. Sabemos que o número de tri raciais é enorme no Brasil. Os fatos não deveriam ofender ninguém, pois os fatos são, simplesmente, os fatos! Quem se recusa a encarar a realidade, deveria procurar um médico.

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  7. Há muitas dúvidas, controvérsias ou hipocrisias! É branco caucasiano (existe no Brasil apenas no sul?)...pele branca sem ter feições de negro? Então, todos os outros são negros? Os morenos de feições de brancos ou não, não sofrem muita descriminação racista? Todos podem ser considerados negros, o que não são brancos caucasiana? É uma dúvida em que a Lei Brasileira não consegue diferenciar quem é quem! E mesmo sendo branco, com preponderância, feições de brancos e tendo descendência afro, pode ser considerado negro?

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  8. Ele era pardo, como dito no texto, se trata do filho de um negro com uma branca. O movimento negro, racista e sectário visa desestabilizar o país fomentando a guerra racial, entretanto, não sabem que a maioria da população é miscigenada. Negros são minoria.

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  9. Toda divisão é burrice e tem como base um sentimento de inferioridade. Devemos nos unir como um todo contra nossa cultura corrupta e preguiçosa.

    Trabalho dignifica! Essa cultura do meu pirão primeiro é que acaba com nosso futuro. Sem suor não há mérito.

    Do mesmo livro, do mesmo Presidente NILO PEÇANHA: "o menino daí por diante poupou as aves dos seus golpes de bodoque, passando a dirigi-los contra as nádegas da preta DELFINA, escrava da família." O menino é NILO PEÇANHA.

    Lutemos por um mundo melhor, mas de olhos abertos.

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  10. Vocês são cegos por acaso? ele é nitidamente pardo.

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