AMIGOS DA BLACK

AMIGOS DA BLACK
NOSSA RAIZ,NOSSA HONRA

quinta-feira, 18 de julho de 2013




ATÉ NAS DOENÇAS SOMOS ABSOLUTOS, PODE ISSO? ALERTA MÁXIMO MEUS AMIGOS A COISA É SÉRIA...

Você sabia que algumas doenças mais incidentes na população brasileira afro descendente são influenciadas por  características de ordem genética e ainda fortemente por fatores sócio econômicos que incluem o regime de escravatura vivido até o final do século XIX e a posterior situação de exclusão social, presente até nossos dias, de grande parcela da população.
 Entre as que foram reconhecidas como aquelas que têm berço hereditário (Ministério da Saúde, 2000), podem-se citar: anemia falciforme; doença hipertensiva específica da gravidez; hipertensão arterial; diabetes mellitus; deficiência de 6-glicosefosfato- desidrogenase,entre outras.

ANEMIA FALCIFORME

Entre elas, destacam-se as anemias hereditárias, especialmente a falciforme que é a doença hereditária mais comum no Brasil. Com origem no continente africano, especificamente nas zonas endêmicas de malária, incide predominantemente sobre afrodescendentes. No Brasil existe a predominância do tipo Banto que, segundo a classificação médica, é a forma mais grave. Distribuída heterogeneamente no território nacional, é mais freqüente nas regiões onde a proporção de população afrodescendente é maior, ou seja, no nordeste do país.

Sabe-se também que as diversas formas de anemia falciforme apresentam variadas manifestações clínicas, sendo em alguns casos assintomática e em outros de muita gravidade, levando a complicações que podem chegar a afetar quase todos os órgãos e sistemas, com alta morbidade e provocando uma redução significativa da esperança de vida.

Ela assume uma importância relativa maior nos primeiros anos de vida em função da destruição do baço, provocando maior susceptibilidade a infecções bacterianas, sendo na maioria das vezes, fatal e apresentando-se como a principal causa de morte destes pacientes, nos primeiros anos de vida.

Em função desta maior susceptibilidade às infecções a que eles estão expostos, a anemia falciforme pode estar direta ou indiretamente relacionada a 62% das causas de óbitos desses pacientes especialmente por síndrome torácica aguda, meningites, septicemia, gastroenterite e crise aplástica.

Segundo Zago (1996), pelo fato de que estas infecções têm uma evolução fatal rápida, elas também podem ser responsáveis por mortes súbitas ou por causas não diagnosticadas nos primeiros anos de vida, em crianças sem diagnóstico precoce da doença.

Além da maior prevalência das infecções enunciadas anteriormente, estas pessoas são afetadas por outras infecções diversas septicemias por pneumococos, pneumonias, hepatites, entre outras, que podem agravar ou complicar o estado de saúde, com a ação conjunta dos condicionantes socioeconômicos a que eles estão expostos.

Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) assinalam, para o Brasil, o nascimento de 2.500 crianças falcêmicas a cada ano. Resumindo, pode-se concluir que os doentes de anemia falciforme estão mais expostos a infeções graves, sendo mais freqüente na primeira infância e nas mulheres no período gravídico, aumentando, assim, as chances de mortalidade infantil, de perdas fetais e de mortalidade materna na população negra.

DIABETES

O diabetes mellitus que é um distúrbio metabólico de etiologia múltipla caracterizado por hiperglicemia crônica e que, depois de alguns anos de evolução,faz surgir danos, disfunções ou falência de vários órgãos ou sistemas manifesta-se no Brasil com uma prevalência de quase 8% na população adulta, com uma tendência crescente na medida em que aumenta a idade, alcançando esse valor mais de 17% nos idosos com mais de 60 anos (Franco, 2000).

A classificação etiológica destes distúrbios glicêmicos permite definir a diabetes tipo I, tipo II e a chamada gestacional, além de outros tipos específicos. É importante que o diabetes gestacional que é aquela diagnosticada pela primeira vez durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto e podendo ter antecedido a gravidez , seja diagnosticada e tratada, devendo-se fazer uma vigilância fetal anterior ao parto com a finalidade de reduzir a mortalidade e morbidade perinatal associadas à sua presença.

Estudos sobre a diabetes tipo II, a forma mais comum, correspondendo a 90% do total de casos segundo raça, constatam que os homens negros apresentam 9% a mais de probabilidade de desenvolver diabetes que os homens branco
 DOENÇAS CARDÍACAS: Pessoas negras com casos de doenças cardiovasculares na família têm uma maior propensão para desenvolverem doenças que afetam o sistema cardiovascular.
 DEFICIÊNCIA DE GLICOSE 6-FOSFATO DESIDROGENASE: Nos Estados Unidos, a incidência de G6PD é maior entre a população negra, com uma freqüência de heterozigotos (condição de portador com um gene normal e outro anormal) de 24%, e cerca de 10% a 14% dos homens desse grupo são afetados.
HEMORRAGIA SUBARACNÓIDE: Representa 5% de todos os acidentes vasculares encefálicos e representa 30.000 casos/ano nos Estados Unidos. Aneurismas na base do cérebro são responsáveis por 80% dos casos, sendo um dos fatores de riscos envolvidos, portadores de anemia falciforme.
Até em matéria de doenças somos diferenciados...Acho que por isso somos tão fortes e tão capazes... Queridos amigos como diz meu amigo Paulo Cintura "Saúde é oque interessa o resto não tem pressa".

Nenhum comentário:

Postar um comentário